Uma mulher que trabalha na área de saúde está sendo considerada a paciente com caso mais longo de coronavírus no mundo após passar cinco meses infectada. Apesar de estar com o vírus por tanto tempo, a brasileira teve apenas sintomas leves da doença no início da infecção.
O caso está sendo investigado por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), segundo publicou o jornal O Globo nesta terça-feira (1º). Durante este período, o vírus permaneceu no organismo da mulher com capacidade de multiplicação – e consequentemente contagioso. De acordo com a reportagem, este é o maior tempo de infecção pelo novo coronavírus já documentada.
A mulher, identificada apenas como a Paciente Número 3, é uma profissional de saúde do Rio de Janeiro que adoeceu em março. Ela chegou a ficar três semanas com sintomas leves, sem necessidade de internamento. Depois disso, mesmo sem sintomas, ela continuava com o vírus.
Por ser mais longa persistência de coronavírus já documentada no mundo, os cientistas tentam entender o que aconteceu e evidenciar o papel dos assintomáticos na propagação da pandemia. Ela se submeteu a outros testes, mas os pesquisadores afirmam que se trata da mesma cepa do vírus, não sendo considerado uma reinfecção.
O trabalho é do grupo de cientistas Luciana Costa, Amilcar Tanuri e Teresinha Marta Castineiras, professores do Instituto de Microbiologia, do Instituto de Biologia e da Faculdade de Medicina da UFRJ.
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