por Francis Juliano / Lula Bonfim
Fotos: Reprodução / Instagram de Tunga Bastos (@tunga_bastos)
O prefeito de Iramaia, Tunga Bastos (PP), tem realizado diversos atos de pré-campanha nas últimas semanas. Pré-candidato à reeleição, o político tem publicado diversas imagens nas redes sociais em que ele e outras pessoas não respeitam o distanciamento social, considerado por especialistas a melhor medida de combate à proliferação do novo coronavírus.
“Fechamos mais uma semana de muito trabalho e de reuniões, em tempo, agradeço aos amigos do Jiquy e do Sinete pelo apoio e calorosa recepção. Renovamos a esperança e garantimos que continuaremos trabalhando para que a vidas de todos continue mudando para melhor”, diz Tunga, em uma das postagens no Instagram, em que ele aparece em uma imagem, se dirigindo a diversos moradores.
Em outra, o prefeito aparece reunido com os pré-candidatos do seu partido à Câmara Municipal de Iramaia. “Momento bastante produtivo e de grande importância para as eleições que estão por vir. Cada um buscando seus espaço e juntos num só objetivo, o de fazer com que a nossa cidade possa continuar avançando”, diz na legenda.
Na última quarta-feira (26), o governador Rui Costa (PT), aliado de Tunga, reclamou dos atos de pré-campanha eleitoral que aglomeram pessoas (veja aqui). Segundo o gestor estadual, o decreto que proíbe eventos desse porte também vale para atividades políticas. “Vou conversar com a UPB e vou procurar a Justiça Eleitoral, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal, para conversar e pactuar procedimentos para a eleição”, disse.
Uma semana antes, no dia 19 de agosto, o Bahia Notícias ouviu um advogado especialista nas áreas administrativa e eleitoral, que afirmou que, ao convocar eventos que provocam aglomeração de pessoas, pré-candidatos podem estar cometendo um crime, punível com multa e detenção de até um ano (veja aqui). “Sabendo que poder público tomou providências para evitar a disseminação do novo coronavírus, se você descumpre, aí sim, é perfeitamente aplicável. A prejudicada aqui é a sociedade e o objeto tutelado pelo dispositivo é a saúde pública”, comentou
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