Prefeito do Rio (foto) é bispo licenciado da igreja | Foto: Fernando Frazão/AgBr
A Igreja Universal do Reino de Deus acusa a TV Globo de fazer "ataque combinado com autoridades que atuam de modo abusivo" e de ter "relação espúria" com autoridades que vazam informações ilegalmente..Os ataques foram feitos após a emissora publicar reportagens mostrando que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) encontrou indícios de que a instituição foi usada para lavar dinheiro proveniente de esquema de corrupção na prefeitura do Rio, comandada pelo bispo afastado da igreja, Marcelo Crivella (leia aqui).
Relatório da investigação aponta que a Universal movimentou de forma "atípica", entre maio de 2018 e abril de 2019, R$ 5,9 bilhões. Em nota, a igreja diz não saber das apurações e nega "veementemente" o teor das suspeitas: "Podemos assegurar que toda a movimentação financeira da Universal é completamente lícita e declarada aos órgãos competentes." "A respeito das notícias espalhadas pelo Grupo Globo na noite deste sábado (12), envolvendo de modo irresponsável a Universal, a Igreja informa que não sabe da investigação e da existência desse tal “documento” e das “denúncias” que supostamente traz. Assim, não há como comentar sobre o seu teor — a não ser lamentar a relação espúria entre a Globo e autoridades que vazam, ilegalmente, informações judiciais sem que a parte envolvida saiba de tal investigação", diz trecho do posicionamento.
A igreja ainda afasta ter qualquer relação atual com Crivella e com movimentações financeiras de suas campanhas políticas. "A Universal repete que qualquer bispo ou pastor que decide ingressar na carreira política, licencia-se de suas funções na Igreja, passando a se ocupar exclusivamente da atividade pública."
A Universal também argumenta que as acusações são fruto de perseguição e preconceito contra os cristãos. "Nos últimos trinta anos, nenhuma instituição religiosa brasileira foi tão perseguida, atacada, fiscalizada e julgada como a Universal, em nosso país. Em todos, absolutamente todos os procedimentos, a Igreja e seus oficiais foram inocentados."
"Tanto os autores quanto quem reproduzir esta nova infâmia contra a Universal, seus bispos, pastores e contra os 7 milhões de fiéis e simpatizantes no Brasil, responderão no Judiciário pelo preconceito contra os cristãos e pelas falsas acusações que caluniam, injuriam e difamam a Igreja.", conclui a instituição.
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