Foto: Reprodução/Tomaz Silva/Agência Brasil
Uma reportagem do jornal O Globo revelou que os “Guardiões do Crivella”, servidores comissionados lotados no gabinete do prefeito do Rio de Janeiro, não atuam exclusivamente na Saúde. Mas estão também espalhados da Educação e em organizações de feiras artesanais.
De acordo com a matéria, integrantes de um grupo de mães de alunos da Escola Municipal Eurico Dutra descobriu que umas das integrantes não tinha filho matriculado na escola e era da lista dos servidores responsáveis por defender a imagem do prefeito.
Identificada como Daniela Rocha Pinto de Jesus, a mulher recebe R$6.000 da prefeitura.
"A Daniela, uma das guardiãs do Crivella, estava no nosso primeiro grupo (de mães). Até fiquei desconfiada dela. Entrou no grupo falando que trabalhava na área da saúde e, depois, saiu dizendo que estava sem tempo. Fomos enganados. A gente só queria que nossos filhos recebessem o que têm direito", diz Andreia Cardoso, que fundou o grupo "Supermães" e tem dois filhos na escola. O grupo luta por direitos dos alunos.
A reportagem destaca que a maior parte dos guardiões são funcionários comissionados da prefeitura. Entre as 67 pessoas lotadas no gabinete de Crivella, 59 delas não são servidoras públicas.
De acordo com a reportagem, o grupo de guardiões atua também em feiras artesanais. Marcos Paulo de Oliveira Luciano, conhecido como ML e suspeito de chefiar as ações dos apoiadores do prefeito, controlaria as feiras de Nelson Mandela, em Botafogo, e a da Independência, na Tijuca.
Apesar de apenas Feirartes e feiras livres terem autorização para funcionar, a feira de Botafogo voltou há um mês. Expositores precisariam pagar R$ 135 por dia para participar dela. A da Tijuca, por sua vez, foi autorizada e cancelada na última quinta (3).
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