Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados
O deputado federal baiano Sérgio Brito (PSD) é um dos nove parlamentares a serem investigado por suspeita de uso irregular da cota para atividade parlamentar. A autorização para abertura de inquérito foi concedida nesta terça-feira (1) pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal federal (STF).
Também serão investigados os deputados federais Carlos Henrique Amorim (DEM-TO), Silas Câmara (Republicanos-AM, Danilo Jorge de Barros Cabral (PSB-PE). Benedita da Silva (PT-RJ), Fa?bio de Almeida Reis (MDB-SE), Hiran Manuel Gonc?alves da Silva (PP-RR), Je?ssica Rojas Sales (MDB-AC) e Fausto Ruy Pinato (PP-SP). Integra a lista ainda o senador Romário de Souza Faria (Podemos-RJ).
A verba é destinada pela Câmara e pelo Senador para que os parlamentares custeiem despesas relacionadas ao exercício do mandato. A ministra atendeu a um pedido do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros. Há suspeita ao menos de peculato, que é a apropriação de recursos públicos.
De acordo com o G1, a Procuradoria encontrou indícios do uso irregular da verba a partir da análise de material de busca e apreensão, quebras de sigilo telefo?nico, banca?rio e fiscal, que apontaram suspeitas da existe?ncia de “um forte esquema de falsidade ideolo?gica, associac?a?o criminosa e lavagem de dinheiro”.
O caso, diz a PGR, envolve a contratação da empresa Atos Dois Propaganda e Publicidade Ltda (Xeque Mate Comunicac?a?o e Estrate?gia). Os investigadores dizem que há elementos de que a empresa atuaria voltada para a para a pra?tica de ili?citos, com a utilizac?a?o de empresas de fachada e de “testas de ferro”, possuindo como so?cios pessoas com padra?o de vida simples”.
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