por Mari Leal**Foto: Reprodução
A pandemia do novo coronavírus lançou luz sobre uma série de questões sociais e econômicas que margeavam o debate político no Brasil. Dentre elas está o debate sobre a adoção de uma política de renda básica no país. A proporção que tomou o auxílio emergencial de R$ 600, política implementada como apoio a trabalhadores informais, desempregados e pessoas de baixa renda durante a pandemia demonstra que o tema não pode permanecer limitado ao campo teórico.
Diferente de um programa de renda mínima, que prevê auxílio a determinado grupo ou grupos sociais, mas age de forma setorizada, a exemplo do Bolsa Família, uma proposta de renda básica tem também como objetivo combater a pobreza, mas o motivo fundamental tem como base a ideia de que a riqueza de uma nação é resultado de uma construção coletiva, portanto, deve ser dividida entre todos os cidadãos, de forma universal.
Estudioso do tema, Fabio Waltenberg, professor do curso de economia da Universidade Federal Fluminense (UFF), avalia que o impedimento para que o Brasil atual idealize um projeto macro de renda básica está muito mais atrelado à questões do campo político. “Do ponto de vista do orçamento, partindo do que se investe em programas como o Bolsa Família, que é extremamente baixo, o Brasil teria condições de duplicar, triplicar o investimento, mas para fazer isso algumas reformas são necessárias. Seria preciso tributar mais os milionários, lucros e dividendos, tributar as grandes fortunas, heranças”. Mais em https://www.bahianoticias.com.br
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