por Ailma Teixeira / Lucas Arraz**Foto: Reprodução
Após apresentar uma série de laudos, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia ressalta que as análises confirmaram que um confronto com policiais e a resistência a prisão levaram a morte do miliciano Adriano da Nóbrega em uma fazenda em Esplanada, no interior do estado, em fevereiro deste ano.
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) e da Polícia Civil apresentaram nesta quarta-feira (26) os resultados da reprodução simulada do dia da operação, realizada no último dia 12 de julho, entre 8h e 12h. O inquérito que remontou o cumprimento de mandado de prisão contra Adriano e afastou a hipótese de execução sumária.
A simulação aferiu a versão da Polícia baiana, que afirma que Adriano morreu ao resistir a prisão.
Pela simulação, a perícia aferiu que os policiais se posicionaram em frente ao portão principal, a 80 metros do sítio em que estava Adriano da Nóbrega. O tenente da operação anunciou em voz alta diversas vezes que estava ali para cumprir um mandado de prisão.
A SSP concluiu também que a polícia reagiu de forma técnica à resistência do miliciano a prisão. Foram dois disparos da força policial que atingiram Adriano.
Também foi simulado o tempo de resposta da polícia a prestação de socorro. Foram 12 minutos ao total, do momento em que Adriano foi avisado da operação, até ser encaminhado para socorro hospitalar.
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