O número de casos confirmados de Covid-19 no Brasil subiu em 533, indica o boletim das 8h do consórcio de veículos de imprensa formado por O Globo, Extra, G1, Folha de S.Paulo, Uol e O Estado de S. Paulo neste domingo (9).
Os números são consolidados a partir das secretarias estaduais de Saúde. Desde o último boletim, foram registradas 3 mortes causadas pelo novo coronavírus. Ao todo, o país tem 3.013.902 casos acumulados e 100.546 óbitos — ambas as marcas foram ultrapassadas no último sábado, seis meses após a primeira infecção pelo vírus ser confirmada no país, em 26 de fevereiro, em São Paulo; o primeiro óbito foi registrado no dia 12 de março, também na capital paulista.
As estatísticas da pandemia no Brasil pelo consórcio de jornalismo são divulgadas três vezes ao dia, às 8h, 13h e 20h. A iniciativa, que compila números divulgados pelas secretarias estaduais, foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello. Em todo o mundo, apenas Brasil e Estados Unidos, com 162 mil óbitos, têm mortes na casa dos seis dígitos. O terceiro país com maior volume de óbitos na pandemia, o México, tem 52 mil mortes, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins (EUA). Já são mais de 727 mil vítimas da Covid-19 em todo o planeta, entre os mais de 19 milhões de casos notificados.
Até a noite de sábado, o número de mortes registradas no Brasil, em comparação com a semana retrasada, caiu apenas 10%, mantendo uma tendência de platô em um nível alto que se iniciou desde o início de junho. Pela primeira vez desde aquele mês, o país fechou uma semana com menos de mil mortes por dia em média.
A tendência quinzenal de mortes é adotada para avaliar a dinâmica da epidemia por não considerar flutuações semanais que podem se atribuir a problemas de notificação das mortes. Por esse critério, pela primeira desde março apenas uma região do país está em tendência de alta (mais de 15% de aumento na série quinzenal: o Centro-Oeste.
O Sul, que vinha de 14 semanas em uma tendência de alta também, demonstrou nessa semana um viés de estabilização, com aumento quinzenal de 8%, puxado por uma queda de 15% no Paraná.
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