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sábado, 4 de julho de 2020

Vacina de Oxford será distribuída ainda este ano, confirma diretora

Vacina de Oxford - Foto: Dado Ruvic/Reuters
A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, que está sendo testada no Brasil, poderá ser distribuída à população ainda este ano.

A afirmação foi feita por Maria Augusta Bernardini, diretora-médica do grupo farmacêutico Astrazeneca, após o governo brasileiro ter dito o mesmo no fim de semana.

Ela participou de uma conversa transmitida ao vivo pela internet, com o embaixador do Reino Unido no Brasil, Vijay Rangarajan, nesta segunda, 29.

“Esperamos ter dados preliminares quanto a eficácia real já disponíveis em torno de outubro, novembro”, afirmou Maria Augusta Bernardini.

Segundo ela, apesar de os voluntários serem acompanhados por um ano, existe a possibilidade de distribuir a vacina à população antes desse período, ou seja, os prazos podem mudar de acordo com a evolução dos estudos.

“Vamos sim analisar, em conjunto com as entidades regulatórias mundiais, se podemos ter uma autorização de registro em caráter de exceção, um registro condicionado, para que a gente possa disponibilizar à população antes de ter uma finalização completa dos estudos”, acrescentou.

Brasil
O grupo anglo-sueco Astrazeneca participa das pesquisas da universidade inglesa em parceria com a Unifesp – Universidade Federal de São Paulo.

Segundo Maria Augusta, a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – tem se mostrado disposta a colaborar.

O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a iniciar testes com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e um dos motivos que levaram à escolha foi o fato de a pandemia estar em ascensão no país.

“O Brasil é um grande foco de crescimento, de mortalidade, o que nos coloca como ambiente propício para demonstrar o potencial efeito de uma vacina. Para isso precisamos ter o vírus circulante na população e esse é o cenário que estamos vivendo”, disse Bernardini.

A diretora-médica da Astrazeneca destacou que a atuação de pesquisadores brasileiros em Oxford.

“Isso fortaleceu a imagem a reputação científica do Brasil, além de facilitar, trazer com agilidade o estudo em termos de execução”.   Com informações do R7

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