Transplante de fígado realizado pelo HC de Ribeirão – Foto: Alfredo Fernades/Agecom
Médicos do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto salvaram a vida de uma estudante de enfermagem, que havia recebido extrema-unção, com um transplante inédito de fígado, realizado em meio a pandemia.
Sara Maria Alves Casimiro, de 19 anos, que, esteve à beira da morte, foi operada no dia 21 de maio, passou dois meses na UTI, e teve alta no último dia 11 de julho.
A preocupação dos médicos era ela ter sido contaminada pelo novo coronavírus, mas, nas quatro testagens deu negativo.
Agora, a jovem já teve alta da fisioterapia com fonoaudióloga, em que precisou exercitar os músculos da deglutição depois de tanto tempo na UTI sem se alimentar por via oral. Aos poucos, sua rotina volta ao normal.
Extrema unção
A cirurgia inédita teve novos protocolos e cuidados para evitar a covid-19, salvou vida de paciente que chegou a receber extrema-unção, uma benção com óleo em doentes extremamentes graves, na UTI da Santa Casa de Misericórdia de Mococa, em São Paulo, onde mora, na região de Campinas. E o problema dela não teve nada a ver com o novo coronavírus.
Ela teve infecção urinária e, como resultado do tratamento, Sara desenvolveu uma hepatite medicamentosa que levou a uma falência hepática. Desenganada pelos profissionais da Santa Casa de Mococa, ela foi transferida às pressas para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP) da USP.
E, imediatamente, encabeçou a lista de espera pelo órgão na fila de transplantes. Leia tudo em https://www.sonoticiaboa.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário