Foto: Reprodução / Migalhas
Desde que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assumiu o governo e cumpriu sua promessa de flexibilizar o acesso ao porte de arma, 11 portarias e oito decretos neste sentido foram assinados. Muitos deles acabaram revogados, mas ainda assim as medidas causaram efeito: só neste ano, 139.334 novas armas de fogo foram registradas no Brasil. Em todo o ano de 2019, foram 191.536.
Esses dados foram publicizados em uma reportagem do Fantástico, exibida na noite deste domingo (19). A matéria mostra que grande parte dessas novas armas em circulação são dos CACs, como são chamados os membros de clubes de caçadores, atiradores e colecionadores do equipamento.
Antes do atual governo, atiradores experientes podiam adquirir 16 armas. Atualmente, atiradores de qualquer nível podem ter até 60. Quanto à defesa pessoal, antes era permitido obter 50 munições. Hoje, o limite é 200, menor do que o presidente Bolsonaro queria: 600 munições.
Essas mudanças foram adotadas no contexto em que o Brasil é um dos países que mais mata com armas de fogo no mundo. De acordo com a reportagem, atrás apenas de países como El Salvador e Venezuela na proporção por número de habitantes.
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