Imagem: TV Globo
Os policiais que participaram da Operação Anjo, na manhã desta quinta-feira (18), não sabiam que iriam prender o ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz. O objetivo com isso era evitar que qualquer informação vazasse.
"Não demos ciência para os policiais para não haver nenhum tipo de vazamento, nada. Ontem fomos contatados pelo delegado geral que recebeu a missão do Ministério Público, e nós cumprimos com êxito. A gente fez um briefing hoje, por volta de 4h na nossa sede, e seguimos para o local junto com os promotores públicos", disse o delegado da Polícia Civil de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves, à CNN.
De acordo com o delegado, Queiroz foi encontrado em um quarto humilde e não ofereceu qualquer resistência aos policiais. Gonçalves disse que ele havia tomado um remédio para dormir e não conseguiu atender a campainha, por isso os agentes foram forçados a quebrar a corrente para chegar até o quarto, onde o encontraram dormindo. "[Ele] Falou que estava com problema de saúde", acrescentou o chefe da polícia.
Queiroz foi detido em um imóvel do advogado do senador Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef, no município de Atibaia, no interior paulista. Sua prisão preventiva é um dos desdobramentos da Operação Furna da Onça, que investiga um suposto esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Movimentações atípicas reveladas pelo antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) indicam que Queiroz recebia parte do salário de servidores do gabinete de Flávio, então deputado estadual na Alerj (saiba mais aqui).
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