por Breno Cunha
O prefeito ACM Neto (DEM) comentou operações da Polícia Federal que têm como alvo compras irregulares de respiradores ou outros equipamentos para o combate à pandemia do coronavírus.
Em entrevista à Globo News, na manhã desta quarta-feira (10), Neto foi questionado sobre a operação da PF no Pará, que tem o governador Hélder Barbalho como um dos alvos (leia aqui), e em relação à compra malsucedida de respiradores pelo Consórcio do Nordeste, que passou a ser alvo de inquérito do MPF (veja aqui).
“Eu sempre sou a favor que tudo seja investigado, dinheiro público deve ser aplicado corretamente com total transparência, ainda mais no meio de uma pandemia. A gente acompanha com preocupação, quando vê suspeitas pairarem sobre governadores”, disse ACM Neto.
“Aqui em Salvador eu tive a preocupação de não pagar um centavo por qualquer respirador antes que ele estivesse na cidade. Eu não fiz isso aqui”, acrescentou o prefeito, ressaltando ainda que esperou atestar a qualidade dos respiradores que chegaram a Salvador antes de fazer qualquer pagamento.
Neto ainda lamentou “que o Brasil vivendo toda essa pandemia também tenha que responder a atos de suposto desvio na compra de respiradores”.
Questionado sobre a independência da Polícia Federal, ACM Neto pontuou também que não tem elementos para acusar o presidente Jair Bolsonaro de interferir na polícia.
“Eu prefiro crer que a PF não está sendo usada politicamente. Seria lamentável que o governo federal colocasse a PF contra governadores e prefeitos que divergem do governo. Se houver alguma evidencia de interferência na Polícia Federal, imediatamente ela tem que ser investigada”, falou, completando que não tem hoje “nenhuma evidência” da interferência do Executivo.
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