por Ulisses Gama
O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a se pronunciar nesta quarta-feira (13) a respeito do isolamento social, considerado método eficaz para conter a proliferação do novo coronavírus. Mesmo com mais de 12 mil mortes pela doença, o presidente, em tom irritado, voltou a insistir que a população volte a trabalhar normalmente.
"Quando ele chega em casa e vê o filho chorando de fome porque não tem como vender um churrasquinho na praça, vender um biscoito na praia, ele se desespera, porra. É uma pessoa que tá perdendo a razão... Vamos esperar chegar nesse ponto para reagir? O povo tem que voltar a trabalhar. Quem não quiser trabalhar, fica em casa, p*. Ponto final", disse.
"No meu entender, desde o começo, deveria ser o (isolamento) vertical, cuidar das pessoas do grupo de risco e botar o povo pra trabalhar (...). No Brasil, no meu entender, o movimento errado é se preocupar apenas com a questão do vírus, tem o desemprego do lado. A esquerda tá quietinha. O povo precisa trabalhar", completou.
Bolsonaro fez críticas ao infectologista David Uip, que deixou recentemente o grupo de contingenciamento do governo de São Paulo.
"Alguns que adotam isso, como o David Uip, pegou o vírus. E olha o caráter dele. Não diz o que tomou. Esse é o cara que tá ao lado do Dória. Ele se nega a mostrar o que tomou para não morrer. Já o Kalil é honrado, falou que usou a cloroquina. O governo está fazendo mais do que pediram", indicou.
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