No início da tarde desta sexta-feira (29), durante fiscalização da Operação Tamoio no KM 502 da BR-101, trecho do município de Itabuna, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordaram um veículo Fiat/Pálio Fire, com placas de Eunápolis.
Foram solicitados os documentos do veículo, do condutor e do passageiro, quando em uma verificação minuciosa no automóvel e após consulta detalhada ao sistema da polícia, os agentes federais observaram se tratar na realidade de um carro, com registro de roubo datada de dezembro/2010, na cidade de Salvador.
Para tentar ludibriar fiscalizações da polícia a cor do veículo foi alterada. Diante dos fatos, o passageiro de 66 anos que é portador de necessidade especial (PNE), assumiu ser o proprietário do veículo e relatou que adquiriu o carro há cerca de 4 anos de um pastor evangélico. Informou ainda que hoje precisou se deslocar de Itajuípe até Itabuna para pegar remédio, e em razão da sua deficiência visual pediu ajuda ao amigo para dirigir o automóvel. Por fim disse que desconhecia às irregularidades apresentadas.
O carro pertence a uma mulher que mandou um áudio de agradecimento pela ação da polícia. Na ocasião, ela estava emocionada e narrou que foi rendida por assaltante a mão armada que apontou o revólver para a filha, na época, de apenas 5 anos de idade. “Fiquei extremamente grata com ao saber que meu carro roubado em 2010.
Não pelo valor material, mas pelos cuidados dispensados, por esses profissionais incansáveis, que não desistiram. Por isso muito obrigada.” A Polícia Rodoviária Federal em 2020 já recuperou mais de 300 veículos furtados, roubados ou adulterados.
O combate às fraudes veiculares é uma das áreas de atuação ordinária da PRF e ações pontuais são realizadas sempre que se constata uma maior incidência desses crimes em determinadas regiões do país. Para cadastrar casos de roubo ou furto de veículos, as pessoas podem acessar o site www.prf.gov.br/sinal e inserir informações sobre o crime e as características do automóvel.
De imediato, uma mensagem é enviada para os celulares dos policiais que estejam mais próximos da ocorrência, para auxiliar na recuperação do veículo. Vale ressaltar que o registro no sistema não substitui a confecção do Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. (Atualiza Bahia)
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