por Matheus Caldas
Anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e já efetivado nesta quinta-feira (16) como ministro da Saúde, em substituição a Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich (leia mais aqui) afirmou em 2019 que, levado em consideração os recursos escassos no sistema de saúde do Brasil, seria necessário levar em consideração a idade do paciente para saber quem seria salvo.
Foto: Alan Santos/PR
A declaração foi dada em um vídeo disponível no canal TV Oncoguia, em 25 de abril de 2019, intitulado “9º Fórum Nacional Oncoguia - Complexidade do Sistema de Saúde Brasileiro | Instituto Oncoguia”. “Você tem outra coisa que é fundamental que é como você tem o dinheiro limitado, tem que se fazer escolhas. Você tem que definir onde vai investir. Então, sei lá, eu tenho uma pessoa que é mais idosa e tem uma doença crônica, avançada, e ela teve uma complicação. Para ela melhorar, eu vou gastar praticamente o mesmo dinheiro que eu vou gastar para investir num adolescente que está com algum problema. O mesmo dinheiro que vou investir é igual. Só que essa pessoa é um adolescente que vai ter a vida inteira pela frente, e a outra é uma pessoa idosa que pode estar no final da vida. Qual vai ser a escolha?”, disse.
“Então, são duas coisas importantíssimas na saúde. O dinheiro é limitado e você tem que trabalhar com essa realidade. A segunda coisa: escolhas são inevitáveis. Quais serão as escolhas que você vai fazer?”, acrescentou.
Após reunião entre Bolsonaro e Mandetta, que culminou na demissão do ministro da Saúde anterior (leia mais aqui), Teich foi anunciado logo em seguida, em pronunciamento do presidente da República.
Nenhum comentário:
Postar um comentário