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quarta-feira, 22 de abril de 2020

Com retorno do Paulistão, Paulo Roberto não tem elenco nem campo no Santo André

Competição está paralisada desde 17 de março em razão da pandemia do novo coronavírus
por Agência Futebol Interior
A Federação Paulista de Futebol (FPF) definiu pela continuidade da Série A1, A2 e A3 do Campeonato Paulista na última semana, embora ainda sem data definida para a bola rolar.

A conclusão das competições será feita de acordo com a preservação da saúde de todos os envolvidos no evento esportivo.

Com calendário ainda incerto, alguns clubes estão com dificuldades para voltar aos trabalhos. Um exemplo prático - e também preocupante - é o Santo André, líder na classificação geral com 19 pontos.

Santo André tem abacaxi para resolver após volta do Paulistão
O Ramalhão se desfez praticamente de todo o elenco após a paralisação da Série A1, além do Estádio Bruno José Daniel, o qual tornou-se hospital de campanha contra a pandemia do coronavírus.

CENÁRIO
O Santo André teve 22 jogadores com contratos vencidos no mês de abril e conta apenas com cinco nomes com acordos válidos até o fim de 2020 e 2021: são os casos do goleiro Luís Augusto, do zagueiro Héliton, dos meias Dudu Vieira e Guilherme Garré e do atacante Wil, além de alguns garotos da base, o que dificulta o trabalho do técnico Paulo Roberto Santos.

"É uma situação complicada, até porque teríamos de ter uma posição para reinício dos trabalhos. É ver os jogadores disponíveis que faziam parte do nosso elenco para ter uma base do time", analisou.

OSSO DURO
Mesmo com retorno do Paulistão, o comandante não acredita que pode ter alto número dos titulares à disposição. Afinal, várias peças fundamentais já estão acertados e apalavrados com outros clubes para sequência da temporada.

"Tínhamos elenco que vinha realizando grande campanha. A visibilidades desses jogadores é grande. Era evidente que chamariam atenção de clubes já de olho no Campeonato Brasileiro", admitiu.

"Nós tínhamos que, pelo menos, renovar com 80% desses atletas, mas não teríamos tempo e local para treinamentos, nem campo para mandar os nossos jogos. Afinal, o estádio tornou-se hospital de campanha. Então é uma situação muito difícil", completou.

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