por Fernando Duarte
A crise que se abate sobre a Unimed Norte Nordeste comprova o descaso da privatização da saúde, que não significa o pleno funcionamento para os usuários. Pelo menos desde 2017, representantes de hospitais e clínicas conveniadas reclamam de não repasse pelos serviços prestados. Até mesmo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) teria sido informada e a situação não mudou. Agora, em 2020, a operadora conseguiu piorar a situação: usuários não conseguem atendimento de urgência e emergência em todo o estado.
Dados da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (AHSEB) apontam que pelo menos 12 mil baianos estão desassistidos com a decadência da Unimed Norte Nordeste. São milhares de pessoas que pagam mensalmente para ter acesso à saúde suplementar e, simplesmente, batem com a cara na porta quando necessitam do serviço contratado. É trágico. E não existe uma solução de curto e médio prazo. No máximo uma migração para outro plano similar, cuja promessa de não reajuste é tão válida quanto a garantia que o atendimento aconteceria com o atual contrato.
Nesse contexto é preciso lembrar que planos de saúde funcionam – ou deveriam funcionar – como saúde suplementar, ou seja, como um complemento ao serviço público. O Sistema Único de Saúde (SUS) é claudicante, porém é um direito de todo brasileiro. Mais em https://www.bahianoticias.com.br
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