O Ministério Público Federal (MPF) do estado de Minas Gerais pediu, nesta sexta-feira (24/1), que a Justiça Federal determine a suspensão das inscrições e a consequente alteração dos calendários 2020 do Sistema de Seleção Unificada (SisU), do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa Universidade para Todos (Prouni).
O pedido foi divulgado após as reclamações dos estudantes de que os alunos estão sendo aprovados tanto na primeira quanto na segunda chamada, o que aumentou a nota de corte. Há uma semana, um erro tinha sido admitido pelo ministro da educação durante as correções da prova.
Agora, o MPF pede que a suspensão seja aplicada até realização de uma auditoria no resultado Enem 2019, além de nova conferência dos gabaritos de todos os candidatos que fizeram a prova.
A ação judicial também solicita que a nova correção utilize a Teoria de Resposta ao Item (TRI), prevista no edital do Enem. Após a nova publicação do resultado das provas, os candidatos deverão ser comunicados oficialmente da abertura de prazo para solicitação de verificação de eventuais inconsistências. A decisão ainda não foi aceita pela Justiça.
O pedido foi apresentado à Justiça Federal em uma ação civil pública contra a União e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização do Enem. G1
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