Foto: Divulgação/Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai
A Justiça de São Paulo negou neste sábado (17) o habeas corpus com pedido de liminar da defesa do ex-médico Roger Abdelmassih. Na última terça-feira (13), ele teve suspensa a prisão domiciliar por suspeita de fraude nas declarações das condições de sua saúde.
A advogada e esposa do ex-médico Larissa Sacco Abdelmassih fez pedido alegando constrangimento ilegal por parte da juíza Andréa Brandão, pela decisão pelo recolhimento de Roger em hospital penitenciário pelo prazo de 30 dias até realização de perícia judicial. De acordo com a Agência Brasil, o ex-médico cumpre pena pelo estupro de 56 pacientes entre 1995 e 2008. Abdelmassih foi condenado em 2010 a 278 anos de prisão. Desde 2017, ele cumpria prisão em casa.
O desembargador Otávio de Almeida Toledo foi o responsável pelo indeferimento da liminar. “Muito embora tenham sido trazidas informações de que o paciente apresenta quadro clínico que demanda cuidados específicos, da análise cabível nesta sede, nenhum constrangimento flagrante foi constatado haja vista que foi determinada sua permanência em estabelecimento hospitalar”, diz o texto da decisão.
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