por Francis Juliano / Ailma Teixeira
Desde a semana passada, o Senado tornou oficial sua insatisfação diante da postura da Câmara na votação de projetos. Os senadores reclamam que os deputados federais alongam o trâmite das pautas, o que acaba por prejudicar a apreciação de matérias importantes.
"A Câmara tem dificultado muito a tramitação das matérias, tanto é que as medidas provisórias, hoje mesmo nós vamos votar a 871 [MP que visa coibir fraudes no INSS], chegam no Senado pra votar em dois dias, três", critica o senador Otto Alencar (PSD) em contato com o Bahia Notícias. Na manhã desta segunda-feira (3), ele participa da Marcha dos Prefeitos, que ocorre na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador.
Em meio ao impasse entre as Casas Legislativas em Brasília, o Senado decidiu se impor. Na última quinta (30), o presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciou que nem iriam apreciar a Medida Provisória 867, do Código Florestal — enviada no dia 26 de dezembro do ano passado, a MP perde sua validade nesta segunda. Com isso, o democrata afirmou que está "construindo um acordo" com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que eles definam, via emenda constitucional, um prazo de 90 dias para análise de MPs na Câmara e 30 dias no Senado (veja aqui). BN
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