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domingo, 2 de junho de 2019

BA: Jumentos que iam para o abate em Amargosa e Itapetinga estavam com bactéria contagiosa

Por Willyam Reis
(Foto: The Donkey Santuary/Divulgação)
Oito jumentos foram sacrificados em Canudos, no sertão da Bahia, e o mesmo vai acontecer com mais um animal na próxima terça (4). O motivo é de causar preocupação: os nove animais foram contaminados com mormo, uma zoonose infectocontagiosa que atinge equídeos e que pode ser transmitida ao homem. Para o animal, não há vacina, nem cura. Em humanos, pode causar pneumonia e infecções mais graves.

O registro da doença em nove jumentos, que foram encontrados em um confinamento ilegal na zona rural de Canudos, foi confirmado pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão ligado ao governo do estado, que emitiu nota técnica no dia 27. Outros cinco animais tiveram resultados positivos para Anemia Infecciosa Equina, conhecida como “febre do pântano”, causada por um retrovírus e transmitida por insetos sugadores de sangue.

“Já fizemos os exames de todos os outros animais e o resultado para mormo deu negativo, então não há risco de a contaminação se espalhar por conta do foco. Todos os animais estão isolados por tempo indeterminado. O local está interditado”, afirmou o diretor de Defesa Animal da Adab, Rui Leal.

Os animais seriam abatidos em frigoríficos de Amargosa e Itapetinga, no Centro-Sul da Bahia, com vistas à exportação de carne e couro para a China. Eles estavam confinados junto com outros 694 animais, numa propriedade em Canudos.

A Adab, que é responsável pela fiscalização, iniciou uma investigação sobre a origem dos jumentos doentes. Até o momento, já se sabe que eles vieram de estados como Pernambuco, Paraíba, Piauí, Maranhão e Pará. Os animais chegaram à Bahia em transporte clandestino, em viagens realizadas à noite. https://vozdabahia.com.br

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