O contraceptivo de emergência não é um remédio abortivo, ele apenas impede a possibilidade de uma fecundação
A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência, usado apenas quando o método contraceptivo habitual falha ou é esquecido, e funciona atrasando ou inibindo a ovulação. As pílulas contendo levonorgestrel podem ser usadas até três dias após o contato íntimo e as com acetato de ulipristal, até cinco dias após as relações sexuais desprotegidas.
A eficácia diminui à medida que os dias passam e, por isso, o medicamento deve ser tomado o mais rápido possível.
Como funciona
A pílula do dia seguinte atua inibindo ou adiando a ovulação, dificultando a entrada do espermatozoide no útero e, possivelmente, na maturação do ovócito. Além disso, pode alterar os níveis hormonais após a ovulação. A anticoncepção oral de emergência não tem nenhum efeito depois que a implantação for completada, não interrompendo, neste caso, uma gravidez em andamento.
Quando e como tomar
A pílula do dia seguinte deve ser usada em casos de emergência, sempre que existir o risco de uma gravidez indesejada, como:
Relação sexual sem preservativo ou rompimento do preservativo;
Esquecimento da pílula contraceptiva regular, especialmente se o esquecimento ocorreu mais de uma vez na mesma cartela;
Expulsão do DIU;
Deslocamento ou retirada do diafragma vaginal antes do tempo;
Casos de violência sexual
Para que a gravidez possa ser evitada, a pílula do dia seguinte deve ser tomada o mais rápido possível, inclusive em qualquer dia do ciclo menstrual.
Possíveis efeitos colaterais
Após o seu uso, a mulher pode sentir dor de cabeça, enjoos e cansaço. Depois de alguns dias, também pode notar alguns sintomas, como:
Dor nas mamas;
Diarreia;
Pequeno sangramento vaginal;
Antecipação ou atraso da menstruação
Esses sintomas estão relacionados aos efeitos colaterais do medicamento, e é normal que a menstruação fique desregulada por algum tempo. O ideal é observar estas alterações e, se possível, anotar as características da menstruação para informar ao ginecologista. Leia tudo aqui http//www.jornaltabloide.com
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