O Antagonista
“O ano de 2019 era para representar um novo patamar no combate à corrupção no país”, diz a Crusoé, em sua reportagem de capa.
“Uma parte significativa das pessoas que fizeram o sucesso da Lava Jato agora tem mais poder e capacidade para realizar ações mais amplas. Muitos foram promovidos.
Sergio Moro, por exemplo, deixou de ser juiz para ser o superministro da Justiça.
Os delegados Maurício Valeixo e Igor Romário de Paula saíram do Paraná para comandar a cúpula da Polícia Federal em Brasília.
Esses três exemplos servem para ilustrar um movimento maior, de valorização de políticas de combate à corrupção, desencadeadas a partir do momento em que o juiz, estrela da operação, aceitou o convite para integrar o governo de Jair Bolsonaro.
Se é verdade que isso ainda pode render resultados, com o reforço das equipes que investigam poderosos de Brasília, por exemplo, também é uma realidade que a corrente contrária à Lava Jato segue organizada e tem colecionado vitórias contra os integrantes da força-tarefa — o procurador Deltan Dallagnol à frente — que se encarregaram da parceria vitoriosa contra os corruptos.
O Antagonista
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