Coluna Radar - A nova concorrência da CBF para a compra dos direitos internacionais de transmissão e exploração das placas no gramado é confusa.
A licitação, realizada com rígidas regras de compliance e auditoria da Ernest & Young, não define prazo para venda dos direitos nem forma de pagamento.
Ou seja, cada concorrente apresenta uma proposta na forma que quiser – com o prazo e formato que quiser.
Quanto às transmissões, o fundo Prudent, ligado ao Mário Petraglia, presidente do Ahtletico-PR, ofereceu 1,4 bi de reais ao longo de 10 anos, pagando metade no começo e metade no final.
A Sportpromotion, ligada à Corinthians e Flamengo, quer pagar 660 milhões por 6 anos em valores anuais, sem especificar a forma de pagamento.
Para as placas, a maior proposta foi da Publicidade Estática, que cuida da FPF desde os tempos de Marco Polo Del Nero: 254 milhões por cinco anos em parcelas anuais. Ela é seguida de longe por 155 milhões da Sportpromotion e 153 milhões da gigante global IMG.
Na prática, a comparação das propostas é tarefa quase impossível e os dirigentes se matam nos bastidores para favorecer seus favoritos.
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