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domingo, 30 de dezembro de 2018

Máfia do Cigarro metralhou casa de inspetor e ameaçava matar PRF

CAMPO GRANDE NEWS
O PM Joacir Ratier de Souza (de boné), Fabiano Signori, o Toro (camiseta branca), que está foragido, e Fábio Costa, o “Pingo” (Foto: Reprodução)

Escutas revelam que gerentes da quadrilha de Ângelo Ballerini planejavam sequestrar filho de policial rodoviário federal responsável pela apreensão de pelo menos 30 cargas de cigarro

Helio de Freitas, de Dourados
Enquanto policiais rodoviários federais e policiais estaduais eram pagos para fechar os olhos e até ajudar nos negócios criminosos da Máfia do Cigarro que atua na fronteira com o Paraguai, outros agentes da segurança pública eram ameaçados por reprimir o contrabando.

O Campo Grande News teve acesso a trechos de conversas entres gerentes da quadrilha chefiada por Ângelo Guimarães Ballerini, o Alemão, interceptadas através de escutas autorizadas pela Justiça na Operação Nepsis, que levou boa parte da quadrilha para a cadeia em setembro deste ano.

Por causa dos seguidos prejuízos que deram à quadrilha com apreensões de cargas de cigarro na região de fronteira, o inspetor-chefe da PRF em Dourados Waldir Brasil Junior e o policial rodoviário federal Charles Fruguli Moreira entraram na mira da organização criminosa.

A casa do inspetor em Dourados foi metralhada em abril de 2017 ao mesmo tempo em que a quadrilha planejava matar o PRF e até sequestrar o filho dele como retaliação por Charles ter “derrubado” pelo menos 30 carregamentos de cigarro paraguaio.

As ameaças ao PRF Charles foram feitas em abril de 2017 numa conversa entre Oziel Vieira de Souza, o “Lupa”, que está preso, e Ergino Chavier Passos, o “Elefante”, foragido.

Ameaças - “Perdeu cinco daqueles grandão, tá ligado?”, disse Lupa a Elefante. “PF?”, quis saber Ergino. “Não, o tal Charles lá”, responde Lupa.   LEIA TUDO AQUI

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