Marcelle Souza**Colaboração para o UOL, em São Paulo**Rodrigo Bellizzi/Getty Images/iStockphoto
Se hoje os usuários enfrentam filas para ter acesso a exames, consultas e atendimentos de emergência, o cenário antes da criação do SUS (Sistema Único de Saúde) era muito pior. Isso porque, apesar dos problemas, hoje é direito de todos os brasileiros o acesso a medicamentos, tratamentos e cirurgias.
Se você sofrer um acidente na rua, por exemplo, provavelmente será atendido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), independentemente da classe social. Se precisar de um tratamento contra o HIV, ele será oferecido pelo SUS, bem como a maioria das vacinas que se deve tomar ao longo da vida e dos transplantes realizados no país. Controle de epidemias e a vigilância sanitária são outros serviços que fazem parte do sistema que completa 30 anos.
Eles são possíveis porque a Constituição Federal de 1988 partiu de princípios universalistas e igualitários, ou seja, desde então saúde é um direito de todos e um dever do Estado. E isso vale desde o atendimento no pronto-socorro até os medicamentos caros conseguidos via decisão judicial.
Mas como era a saúde até a Constituição de 1988?
Antes do SUS, a oferta de serviços de saúde era desigual e não havia integração entre diferentes esferas de governo. Além de escolhas políticas, a estrutura da saúde mudou bastante no Brasil com o aumento da população urbana e o surgimento de novas epidemias ao longo do século 20. Leia mais em https://noticias.bol.uol.com.br
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