A continuidade de Tite à frente da seleção brasileira deve ser mantida. Porém, outras questões envolvendo a comissão técnica serão debatidas pela confederação.
Se antes o grupo de trabalho de Tite tinha “carta branca” para definições, o mesmo não ocorrerá no próximo ciclo de trabalho – até a Copa de 2022, no Catar. Internamente, há quem defenda uma cobrança maior e menos autonomia à comissão técnica.
O principal alvo é o coordenador de seleções, Edu Gaspar. Livre para comandar o trabalho na diretoria de seleções até a Copa de 2018, o profissional será fiscalizado de perto pela cúpula da entidade. O resultado aquém do esperado no Mundial da Rússia motivou tais decisões.
A confederação aguarda Tite nesta semana para bater o martelo sobre a renovação e colocar os pontos na mesa. O contrato atual vai até 31 de julho – uma definição sobre a continuidade do treinador no cargo ocorrerá antes disso.
Fisioterapia, preparação física e departamento médico não falaram a mesma língua durante a preparação para a Copa do Mundo. E tal ponto incomoda a CBF, que não descarta mudanças no setor.
Segundo o portal Uol Esportes, a confederação não gostou de saber que os profissionais dos três departamentos tiveram relacionamento delicado durante a Copa.
O excesso de lesões e as discordâncias no discurso de recuperação e prazo de retorno dos jogadores criaram uma situação desconfortável entre o preparador físico Fábio Mahseredjian, o fisioterapeuta Bruno Mazziotti e o médico Rodrigo Lasmar. É possível que um dos três perca a vaga na próxima formação da comissão técnica.
Após período de descanso, a seleção brasileira voltará a campo no início de setembro – amistosos nos dias 7 e 11, nos Estados Unidos. E as mudanças de Tite na lista de 23 convocados não serão os únicos assuntos a movimentar os bastidores. Os debates das discussões nos corredores do resort de Sochi – concentração da seleção na Rússia – começam a pipocar. G1
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