por Estadão Conteúdo | Fábio de Castro
Um dos caminhos mais promissores para o tratamento do câncer utiliza o próprio sistema imunológico dos pacientes para destruir os tumores. Após sete anos da liberação das primeiras drogas no mundo, a imunoterapia inspira otimismo e avança nas clínicas, apesar do custo alto e da eficácia restrita. De acordo com os especialistas, os tratamentos que utilizam drogas imunoterápicas já são aplicados rotineiramente nos consultórios. Cinco delas foram aprovadas no Brasil para diversos tipos de câncer, como melanoma, linfoma de Hodgkin e tumores de pulmão, bexiga, cabeça e pescoço. A maior parte dessas terapias envolve os chamados "bloqueadores de checkpoint". Basicamente, eles obstruem um receptor das células do sistema imunológico que é utilizado pelos tumores para se tornarem invisíveis às defesas do organismo. "Há muito tempo se imaginava que o sistema imunológico poderia atacar o câncer, especialmente alguns tipos de tumores mais 'visíveis' para ele, como o melanoma e o câncer de rim. Mas os medicamentos que existiam para isso tinham eficácia muito baixa. O que mudou radicalmente a maneira como enxergamos a imunoterapia para o câncer foi o lançamento das primeiras drogas bloqueadoras", explica o médico William William, diretor de Oncologia Clínica da Beneficência Portuguesa (BP), em São Paulo. Um das ressalvas é que o método ainda se mostra eficaz só para cerca de 20% dos pacientes. LEIA TUDO AQUI
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