Juliana Elias**Do UOL, em São Paulo
O volume de recursos movimentados por cartões pré-pagos no país atingiu R$ 2,2 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um salto de 63% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 1,35 bilhão). O serviço é muito usado, por exemplo, por pessoas sem conta em banco, endividados com o nome sujo ou pais que querem controlar a mesada dos filhos. Os dados são da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).
O valor ainda é pouco se comparado com os tradicionais cartões de débito e crédito, que somaram operações de R$ 353,2 bilhões no período. Mas cresce bem mais rápido do que eles: as movimentações por débito subiram 12,6% e, por crédito, 14,6%.
A opção do pré-pago ficou mais conhecida por suas versões de nicho, que vieram primeiro, como os vale-presentes de lojas e os cartões de recarga para viagens internacionais. "Mas agora estão virando meio de pagamento também", disse Ricardo Vieira, diretor-executivo da Abecs.
"A pessoa adquire o cartão, coloca R$ 1.000 de crédito e pode gastar os R$ 1.000. No Brasil, onde a presença do telefone pré-pago é muito forte, ele se disseminou muito rápido, com crescimento na menor renda e nos não bancarizados." Leia mais em https://noticias.bol.uol.com.br
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