Foto: Divulgação
Uma líder comunitária de Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, deu uma nova pista sobre a motivação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes à polícia civil em depoimento. De acordo com informações do jornal O Globo, a presidente de uma associação de moradores disse que foi ameaçada por homens armados que invadiram sua comunidade irritados com atividades de um movimento popular supostamente ligado ao gabinete de Marielle, em novembro de 2017. Em depoimento, ela afirmou que apenas escapou porque um dos homens armados constatou que ela não era a pessoa que eles procuravam. Para os investigadores, o motivo da ação teria sido a atuação de um grupo de pessoas que se identificavam como representantes de Marielle na região que queriam incentivar uma luta por títulos de posse de terrenos em comunidades carentes. A "invasão" teria incomodado políticos da região, que não queriam perder eleitores para Marielle. Para a polícia, o relato traz novas pistas para a investigação da morte de Marielle e Anderson. Segundo um agente da Delegacia de Homicídios, o gabinete da vereadora se envolveu numa luta pela regularização fundiária de terrenos da Zona Oeste, cujos moradores reivindicavam a posse por meio do usucapião.
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