Aliny Gama e Carlos Madeiro**Colaboração para o UOL, em Maceió
O servente de pedreiro José Florentino Pereira
A taxa de analfabetismo no Brasil caiu em 2017 em comparação com o ano anterior, mas não saber ler ou escrever ainda atinge 11,5 milhões de pessoas com 15 anos ou mais. Já as diferenças regionais e raciais seguem em patamares praticamente idênticos: os índices são bem maiores no Nordeste e entre negros e pardos. Os dados constam da PNAD (Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo a pesquisa, 7% dos brasileiros com 15 anos ou mais não sabiam ler ou escrever no ano passado, 0,2 ponto percentual a menos que os 7,2% medidos em 2016. De acordo com o IBGE, isso representa uma redução de aproximadamente 300 mil pessoas.
Os dados mostram que o Brasil não deve cumprir a meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação de erradicar o analfabetismo no país até 2024. Para 2015, o plano estabelecia uma redução do índice para 6,5%, o que ainda não aconteceu.
Apesar de uma curva descendente ao longo dos anos, o país persiste com diferenças marcantes entre estratos regionais, raciais e etários.
Entre os negros e pardos, por exemplo, a taxa de analfabetismo sobe para 9,3% --mais que o dobro que entre as pessoas de 15 anos ou mais de cor branca, que tem 4% de analfabetos. Leia mais em: https://noticias.bol.uol.com.br
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