O colunista Elio Gaspari publicou ontem artigo criticando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) por não publicar as suas contas principalmente aos seus associados compulsórios - todos os milhares de advogados do país só podem atuar se estiverem com suas anuidades em dia -, além de dar palpites em assuntos que não lhe dizem respeito.
O pior é a revelação das mordomias desfrutadas pelos diretores e conselheiros da entidade. Gaspari faz uma comparação da OAB com a Corte Suprema dos Estados Unidos, cujos juízes quando desembarcam no aeroporto de Washington tomam táxi para se dirigirem ao tribunal.
Alguns deles dirigem seus próprios carros. Já os conselheiros da OAB quando chegam a Brasília têm à espera Corollas pretos com motorista, a que também têm direito os membros da diretoria.
Se a Ordem for convidada a participar de algum evento no exterior, as despesas do representante são pagas pelos advogados, que não ficam sabendo como o dinheiro foi utilizado.
Para culminar, a maior crítica vai para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, deputado Wadih Damus (PT-RJ) criticando decisões de tribunais superiores falando em nome de todos os advogados sem ter deles recebido delegação para tal.
Na condição de deputado petista já se sabe quais são as razões de seus palpites.
Em boa hora o Tribunal de Contas da União (TCU) está tomando medidas para abrir a caixa-preta da OAB. por Airton Leitão
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