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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Queixas sobre golpes bancários por internet ou aplicativo crescem 297% em um ano

Douglas Nunes, de 27 anos: “Há mais de quatro anos, não realizo transações no meu banco” 
Foto: Roberto Moreyra*Gabriel Martins

Ir a agências bancárias e enfrentar filas para resolver assuntos financeiros é coisa do passado para uma parcela significativa da população. Segundo um levantamento feito pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), referente ao ano de 2016, cerca de 9,5 milhões de correntistas já fazem mais de 80% de suas transações pela internet ou pelos aplicativos dos bancos, o chamado mobile banking. No ano de referência, 57% das movimentações bancárias foram realizadas por meios digitais.

Segundo o mesmo levantamento, os três tipos de transações mais realizadas pelos brasileiros por meio de aplicativos são transferências de recursos entre contas, pagamentos de faturas e consultas de saldos.

À medida que o número de acessos pelo site da instituição financeira ou pelo app crescem, o número de reclamações junto ao Banco Central (BC) segue o mesmo fluxo. Em 2016, foram registradas 425 queixas referentes ao sigilo e à segurança dos canais de acesso às contas pela web. No ano seguinte, o número passou para 1.688 reclamações, o que representa um aumento de 297%.

Na avaliação de André Miceli, coordenador do MBA em Marketing Digital da Fundação Getulio Vargas (FGV), o número de fraudes acompanha a quantidade crescente de novos acessos às plataformas digitais:

— Com um contínuo aumento do total de pessoas que usam a internet ou o celular para acessar seus dados bancários, aqueles que são mal-intencionados também passam a atacar mais no meio digital.

Para Miceli, um dos vilões dessa história é a falta de informações sobre os golpes aplicados por hackers:

— Observamos que muitas pessoas recebem mensagens sobre supostas promoções ou falsos descontos e acabam clicando no link informado. A partir do momento em que a pessoa visita esse site, ela pode estar infectando seu celular ou seu computador com algum tipo de programa-espião, que rouba todos os dados pessoais, não somente os relacionados às movimentações bancárias. Leia mais em https://extra.globo.com

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