O Barcelona topou as imposições feitas pelo Palmeiras e fechou, na noite desta quarta-feira (10), a contratação de Yerri Mina. O colombiano já não treinava mais com o time desde a última semana, mas aguardava a assinatura do contrato para se despedir de forma oficial. O acerto estava encaminhado desde segunda-feira, mas travou porque os catalães tentaram resistir às imposições da diretoria palmeirense: pagamento à vista e arcar com os mais de R$ 2 milhões de direito de solidariedade aos clubes formadores. Normalmente, é o clube vendedor quem paga essa quantia. Assim sendo, o contrato de Yerri Mina foi fechado por 11,8 milhões de euros (R$ 45,7 milhões) e com a cláusula que impõe que os espanhóis paguem os 5% do mecanismo imposto da Fifa (sempre 5% em cima da transação). O Palmeiras receberá 10 milhões de euros (R$ 38,7 milhões) e repassará 1,8 mi de euros ao Santa Fé (COL), que detém 20% dos direitos econômicos do atleta. O acordo original previa um pagamento de 9 milhões de euros, mas a venda estava acertada apenas para o meio do ano. É em cima desse montante que os colombianos serão reembolsados. Como quis antecipar a ida, o time espanhol precisou desembolsar a quantia extra de 2,8 milhões de euros, que será direcionada diretamente aos cofres do Palmeiras. A equipe brasileira ainda precisará repassar uma parte para o ex-presidente Paulo Nobre. Foi com o dinheiro dele que a equipe alviverde (R$ 11,7 milhões) contratou o zagueiro. Essa quantia aumentará porque sofrerá correção monetária. No Palmeiras, Mina fez 49 jogos e nove gols. Ele foi campeão brasileiro em 2016 e ganhou diversos prêmios individuais. (Folhapress)
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