por Estadão Conteúdo
Foto: Reprodução / SporTV
Em julgamento realizado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), nesta segunda-feira (4), a Ponte Preta foi punida por cinco jogos - além de multa de R$ 30 mil - com os portões fechados devido aos incidentes com a torcida na derrota por 3 a 2, para o Vitória, no dia 26 de novembro, no estádio Moisés Lucarelli, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O clube terá de cumprir a pena em competições nacionais. Desta maneira, começará a pagar a punição em partidas pela Copa do Brasil, podendo o caso se estender em confrontos pela Série B do Brasileiro, a partir de abril. O estádio, porém, segue interditado até que aconteçam os ajustes necessários para a sua liberação dentro dos critérios de segurança estabelecidos pela lei - entre eles Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
Na ocasião, torcedores quebraram uma parte do alambrado e invadiram o gramado logo após o terceiro gol do Vitória. Os jogadores dos dois times correram para os vestiários com medo de agressões. O STJD, aliás, manteve o resultado do jogo (3 a 2), que terminou aos 39 minutos do segundo tempo após o árbitro Ricardo Marques Ribeiro sinalizar falta de segurança.
Ainda à tarde, na sede do STJD, ficou definida a suspensão por seis partidas ao zagueiro Rodrigo. Ele pegou pena máxima. O jogador da Ponte Preta foi expulso ainda no primeiro tempo, quando o time de Campinas vencia por 2 a 0, após "introduzir, por duas vezes, seu dedo médio entre as nádegas de Tréllez", como relatado na súmula do jogo.
A exemplo da punição do clube, o atleta cumprirá a pena em partidas em competições nacionais, podendo disputar os jogos do Campeonato Paulista. Apesar de ter contrato com a Ponte Preta até o final de 2018, a continuidade dele é incerta. É um assunto que deve ser definido nos próximos dias.
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