Pode parecer um tanto atrasado falar do tumulto causado pela decisão da ministra Carmen Lúcia em não concordar com a regra prevista no edital do Enem que versava sobre a possibilidade de zerar a nota do candidato que desrespeitasse em sua redação os direitos humanos. Como, ao que tudo indica, o entrevero foi causado, como quase tudo ultimamente, por uma queda de braços entre opostos, o assunto esfriou, mas isso não quer dizer que o problema não exista.
Está na hora de entendermos que “politicamente correto” na fala, na escrita, no discurso, não muda a realidade dura de quem tem seus direitos atropelados todos os dias, muitas vezes por aqueles que conhecem as fórmulas de se expressar de forma convincente. Não fosse assim, não teríamos tantos problemas com aqueles que adornam os palanques com belas palavras, que pregam o respeito, que gritam pelas minorias, mas que continuam em seus postos, completamente imóveis para os direitos humanos. Leia mais
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