Foto: Divulgação / Odebrecht
Quatro executivos e ex-executivos de grandes construtoras peruanas que foram sócias da Odebrecht ficarão em prisão preventiva por decisão judicial, acusados de pagar propina ao ex-presidente do país, Alejandro Toledo. "Este gabinete considera que existem os ingredientes de perigo de fuga e obstrução à justiça (...) É proporcional aplicar a prisão preventiva de 18 meses aos quatro investigados", afirmou o juiz Richard Concepción, em audiência realizada na madrugada de segunda-feira. Segundo informações do portal G1, houve ainda um quinto empresário que foi colocado em prisão domiciliar. O ex-presidente do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, afirmou em depoimento de delação premiada, que a empresa doou, US$ 3 milhões para a campanha de Ollanta Humala à presidência do Peru, em 2011, em esquema de caixa 2. De acordo com Marcelo, o repasse um pedido de Antonio Palocci. Entre 2005 a 2014, a Odebrecht participou de mais de 40 projetos no país sul-americano, envolvendo recursos de US$ 12 bilhões em gastos públicos durante os governos de presidentes Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala. O departamento de Justiça dos Estados Unidos informou que a Odebrecht admitiu ter pagado US$ 29 milhões em propina nesse período, tendo recebido US$ 143 milhões em contrapartida. A mídia local afirma, no entanto, que o suborno pode ter alcançado US$ 31 milhões.
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