Foto: blog.previdencia.gov.br
“A reforma da Previdência é um elemento tão importante da cidadania que tem que ser colocada na eleição presidencial e não agora por um governo que tem 5% de popularidade”
A Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) decidiu intensificar a pressão sobre os parlamentares federais para impedir a aprovação da reforma previdenciária – Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2016 –, em tramitação na Câmara dos Deputados.
Além de visitar os parlamentares e entregar um documento reunindo vários argumentos técnicos contra as mudanças, a entidade lançou uma campanha para estimular os 2,5 mil professores da Universidade de Brasília (UnB) a mandar mensagens aos congressistas pedindo a rejeição das propostas apresentadas pelo presidente Michel Temer. Dois escritórios de advocacia estão à disposição dos professores para esclarecer dúvidas sobre a reforma (ver contatos no final deste texto).
Não bastassem as restrições de ordem técnica, o presidente da ADUnB, professor Virgílio Arraes, ressalta que o atual governo, reprovado pela maioria da população, não tem legitimidade para promover mudanças tão profundas no sistema previdenciário. “A reforma da Previdência é um elemento tão importante da cidadania que tem que ser colocada na eleição presidencial e não agora por um governo que tem 5% de popularidade”, argumenta. Soma-se à impopularidade do governo o desgaste do Parlamento, com diversos senadores e deputados envolvidos em escândalos de corrupção.
A campanha eleitoral de 2018, argumenta Virgílio Arraes, será o momento certo para o debate sobre os rumos da Previdência. Alterações nessa área, destaca ele, devem ser fruto de um pacto da sociedade e não do desejo de tecnocratas do atual governo. As medidas poderiam ser encaminhadas a partir de 2019 pelo futuro presidente que for legitimado nas urnas. Leia tudo em http://congressoemfoco.uol.com.br
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