por Aline Souza
O cenário é um vulcão, que "ferve" e soa como um "trovão". Dentro dele, uma mulher e sua câmera registram tudo. A fotógrafa alemã Ulla Lohmann passou a maior parte da última década explorando essas estruturas geológicas. Ela fotografa vulcões ativos ao redor do mundo. “Eu me sinto muito pequena, como se a natureza fosse tão grande...”, descreve ela. “É uma sensação fantástica”. Descer a 600 metros dentro de um vulcão ativo, segundo a fotógrafa, “é como ir direto ao coração da terra”. A partir desse ponto, é possível olhar para cima e ver o céu distante. E, do lado, se deparar com um lago de lava a 1.200 graus de temperatura, “fervendo, borbulhando”.
“É muito difícil descrever”, diz a fotógrafa. “A terra está tremendo e tremendo, e às vezes é difícil suportar.” Ficar perto do lago de lava, conta Lohmann, é uma experiência de tirar o fôlego. É sentir “a terra viva”. Mas o que se escuta dentro do vulcão? “Ouço um estrondo. É como um trovão”, descreve Ulla. “Soa um pouco como água fervendo na panela, mas cem vezes mais alto.” (G1)
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