A contratação de Michelle foi oficializada em 18 de setembro de 2017
Durante um ano e dois meses, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ, a caminho do Patriota) empregou a sua atual esposa, Michelle, em seu próprio gabinete na Câmara.
De acordo com a Folha, o presidenciável ainda promoveu a mulher no período em que ela foi sua funcionária. No gabinete da liderança do PP, legenda anterior do parlamentar, o salário da assistente quase triplicou. Passou de R$ 2,9 mil para R$ 6.010 e depois, já no maior posto da repartição, para R$ 8.040 – o cargo hoje tem remuneração de R$ 14,1 mil.
A contratação de Michelle foi oficializada em 18 de setembro de 2017 e nove dias depois o casal firmou pacto antenupcial no 1º Ofício de Notas de Brasília. O casamento – o terceiro de Bolsonaro – ocorreu dois meses depois.
Mesmo após a união legal, a candidata a primeira-dama permaneceu com o emprego por um ano. A exoneração só foi registrada em novembro de 2008, dois meses após o Supremo Tribunal Federal (STF) consolidar o entendimento de que a Constituição de 1988 proíbe o nepotismo na administração pública.
Segundo a reportagem, a segunda mulher do deputado, Ana Cristina, também tinha recebido verbas do Congresso nos anos 1990, bem como o seu filho, Eduardo, hoje também deputado federal.
Jair Bolsonaro não respondeu aos questionamentos da reportagem. Metro1
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