Marcelo Godoy, em São Paulo do Estadão Conteúdo
O soldado Wagner Renato dos Santos viu o casal surgir do nada. Ainda tentou fechar a porta do carro, mas o homem já estava ao seu lado. "Aí, boy, se você tentar ir embora, a gente vai arrebentar você na bala." Era domingo, 5 de fevereiro de 2007. Instantes depois parou o Uno. Havia mais quatro bandidos. Fizeram uma meia-lua em torno de Santos. "Dá o dinheiro, dá o dinheiro", gritavam. "Não tenho", respondeu o soldado. "Tem que eu 'tô' ligado. Se eu revistar você e achar, eu vou te matar", disse um dos ladrões.
Santos apanhou a chave do carro e os R$ 400 em um bolso. Entregou tudo com a carteira, os papéis do carro e documentos pessoais, como a identificação funcional. "Tem mais que eu sei. Põe a mão na cabeça, senão eu vou te arrebentar." Santos obedeceu, enquanto três dos bandidos voltavam para o Uno e outros entravam em seu carro. O ladrão apalpou, apalpou e só parou quando um dos comparsas chamou: "Ô, Joe, tira a mão do cara, deixa ele em paz, ele já deu tudo o que tem. 'Vamo' embora". No carro, um dos assaltantes vasculhou a carteira. "Fica a pé aí seu vacilão, seu otário", gritou a mulher do grupo. Foi quando acharam o documento de PM de Santos. CONTINUE LENDO
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