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Os aparelhos de telefone fixo podem deixar de existir nos lares brasileiros em 2021. A estimativa é feita com base na tendência de queda no número de linhas residenciais em uso no país, de acordo com uma fonte do Jornal Extra ligada às operadoras de telefonia e ao governo. Dados da recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o número de lares com telefone fixo passou de 12% em 2005 para 2% em 2016. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o total de linhas em uso até novembro - o que inclui as comerciais - é de 40,9 milhões. O número é 2,8% menor que os 42,1 milhões registrados em outubro de 2016. "O telefone fixo era um bem de valor elevado para aquisição e também de manutenção cara. As pessoas até usavam cadeado apra os filhos não ficarem muito tempo no telefone. Já o celular tem preços mais baixos, além de auxiliar no trabalho. Muitas pessoas que trabalham na rua fazem do telefone seu escritório. Serve de agenda, de acesso à internet e para pesquisas", observou Maria Lúcia Vieira, gerente da Pnad, sobre os motivos que levaram à diminuição dos fixos nas residências. Outros especialistas citam também o surgimento de aplicativos que permitemligações de voz, como o WhatsApp. Especialistas ponderam também que em 2025 termina a concessão da telefonia fixa no país, que não poderá ser renovada pela Oi e pela Telefônica. Isso só seria possível se houvesse mudança na Lei Geral de Telecomunicações. Essas alterações constam no projeto de lei complementar 79, parado no Congresso. BN
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