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sábado, 25 de novembro de 2017

Regabofe da Previdência foi magro. Ninguém vai morrer por ela, só os aposentados

POR FERNANDO BRITO
Andrea Jubé e Raphael Di Cunto, no Valor, fazem o melhor balanço já publicado do convescote presidencial para, ao menos no campo das intenções, dar uma demonstração de força para a aprovação da “reforma” da Previdência.

O fato objetivo é que ele foi anêmico, em qualquer das versões.

O governo afirma que pelo menos 170 parlamentares compareceram, mas participantes do jantar relatam que os presentes chegavam a 130 ou 140. Ao fundo, quatro mesas permaneceram vazias. O governo precisa de 308 votos para aprovar a proposta.

Paloma Rodrigues, no Poder360, dá números ainda menores: na avaliação dos convidados que ouviu, ” apareceram de 100 a 130 deputados”.

As desculpas para o fiasco são muitas: vão desde o fato de ter havido sessão noturna no Congresso, insatisfação com a “nomeação” e/ou a “desnomeação” de Carlos Marun para a Secretaria de Governo da Presidência e com a “demissão” do tucano Antônio Imbassahy do mesmo cargo.

Idem para a versão de que muitos “não precisavam ir” porque, embora dissidentes de Temer, são fiéis à degola dos direitos dos trabalhadores.

Ao que parece, Rodrigo Maia, depois de ter feito sua profissão de fé “mercadista”, prontificando-se a ser o “comandante das reformas” e abiscoitado o Ministério das Cidades para seu plano de atração para o “novo DEM”, tende a lavar as mãos e deixar que predomine a versão de que Temer foi ineficiente na comunicação sobre os “benefícios” da reforma.

Ou seja, em “vender bem” a mercadoria ruim.

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