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sábado, 25 de novembro de 2017

Sete Lagoas quer abrir memorial para Zacarias em julho de 2018

Em Sete Lagoas, a natureza reina como atrativo turístico, seguida de acervo histórico, que inclui a memória do filho ilustre: o ingênuo trapalhão
TÂNIA RAMOS
TANIARAMOS@OTEMPO.COM.BR
Uma visita a Sete Lagoas, na região Central de Minas, que pode ser feita num bate e volta – a cidade está a uma hora e meia da capital –, pode ficar mais interessante se o viajante permanecer lá, pelo menos, por dois dias. Afinal, seus atrativos-âncora são a gruta Rei do Mato, a 1,6 m do centro, e a serra de Santa Helena, a 7 km, que podem ser casados com atrações vizinhas, como a gruta de Maquiné, em Cordisburgo, distante 50 km.

No receptivo local, um tour para as grutas Rei do Mato e Maquiné sai a R$ 480. Já um city tour (com acervo histórico) mais lagoas Paulino e Boa Vista, serra de Santa Helena e gruta Rei do Mato custa R$ 480. Ambos para três pessoas e com três horas de duração.

A cidade tem boa oferta hoteleira (15 hotéis, um resort, cinco pousadas e hotéis-fazenda e um flat), mas uma opção para descanso é o aluguel de sítios, que varia de R$ 1.000 a R$ 2.000. No réveillon, vai de R$ 2.500 a R$ 6.000 , dependendo da infraestrutura de lazer.

Homenagem
Na área urbana, o visitante encontra um acervo histórico que remonta ao início da povoação, nos idos de 1820, a exemplo da catedral de Santo Antônio e dos museu Ferroviário e Histórico Municipal. Há também o Centro Cultural Nhhô-Quim Drummond, conhecido como Casarão, que abriga hoje, de forma rudimentar e escassa, as memórias do trapalhão Zacarias (nascido Mauro Faccio Gonçalves), morto em 1990.

A boa notícia é que, a partir de julho, os visitantes vão poder visitar um memorial à altura do filho ilustre, o trapalhão ingênuo que encantou, no mínimo, cinco gerações que acompanharam suas estripulias e que, ainda hoje, emociona aqueles que o veem em reprises, ainda mais agora com a criação das cópias dos trapalhões.

Segundo o subsecretário Municipal de Cultura e da Juventude, Alan Keller, foi publicado no “Diário Oficial”, nesta semana, convênio firmado entre a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e a Prefeitura de Sete Lagoas, que prevê a liberação de R$ 80 mil, mais R$ 40 mil de contrapartida do Executivo municipal, para a adequação do memorial no Casarão, com reforma e aquisição de modernos recursos museográficos. 

A previsão é que a obra seja iniciada em janeiro e concluída em julho de 2018, quando o acervo será ampliado com a doação de um fã e amigo pessoal de Zacarias, o paulista Carlos Dias.

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