Fotos: Reprodução / TV Santa Cruz
Os funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Ilhéus, no sul do estado, fizeram uma paralisação nesta sexta-feira (6) para alertar sobre os problemas que o serviço enfrenta. De acordo com o G1, a denúncia é de que as ambulâncias utilizadas estão sucateadas, com suspensões soltas, pneus carecas, sem cinto de segurança ou cilindros com oxigênio. Além disso, a categoria afirma que o rádio e o telefone da base estão quebrados e que não há estrutura para higienização das macas após o atendimento. "A sala de higienização deveria ter um tanque e uma pessoa de serviços gerais para fazer essa higienização. Existe apenas uma mangueira. Quando chegam os dejetos com sangue, são os próprios funcionários, socorristas, técnicos de enfermagem, que fazem esse trabalho, que deveria ser feito por um assistente de serviços gerais", afirma Joaques Silva, presidente do Sindicato Funcionários Públicos de Ilhéus. Das seis ambulâncias do município, apenas duas estariam em operação: uma básica e duas avançadas. As outras não funcionam, de acordo com o sindicato. Outras duas motos de serviço estariam parados por não terem habilitação do Ministério da Saúde. Questionada sobre os problemas, a secretária de Saúde de Ilhéus, Elisangela Oliveira, informou que tomará providências quanto ao caso. “A gente está tentando junto ao Ministério da Saúde. Inclusive, vim de Brasília ontem, onde estava com o ministro da Saúde, e ele garantiu a vinda das ambulâncias novas", contou. "Nós estamos alugando duas ambulâncias novas para dar suporte. Nós já estamos mudando de local. Final do ano a gente já está em uma unidade nova, restabelecendo a questão funcional, dando qualidade aos profissionais”, completou. Samu de Ilhéus também presta socorro às populações de outras cidades da região, como Una, Gandu, Arataca, Teolândia, Valença, Uruçuca e Itacaré. BN
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