Paloma Oliveto
Despertar uma hora mais cedo pode trazer complicações médicas
“Que diferença faz um dia? Vinte e quatro pequenas horas?”, questiona a antiga canção de María Grever e Stanley Adams. Se um dia parece pouco, o que dizer de uma hora? Pois, de acordo com diversos estudos, inclusive feitos no Brasil, 60 minutos podem, sim, fazer uma grande diferença quando o assunto é saúde.
De aumento na incidência de infartos a mais internações por diabetes, esses trabalhos mostram que existe uma relação de causa e efeito envolvendo o horário de verão. A literatura científica indica que, no dia imediatamente após o adiantamento do relógio, o número de ocorrências médicas tem um crescimento significativo.
Foi o que constatou o professor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) Weily Toro Machado, autor de um artigo publicado no jornal Economic letters, assinado também por Robson Tigre e Breno Sampaio. Ao analisar informações do banco de dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, os pesquisadores encontraram associação entre o horário de verão e a elevação na incidência de morte por infarto. O trabalho baseia-se na tese de doutorado de Machado, defendida na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em que o pesquisador avalia outras relações de causa e efeito, incluindo um número maior de internações por diabetes mellitus. LEIA TUDO AQUI
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