Wanderley Preite Sobrinho*Colaboração para o UOL
Polícia Militar fez apreensão em casa após confronto com suspeitos em Juazeiro (BA)
Cinco suspeitos de participarem de um roubo a banco morreram nesta terça-feira (1) após um tiroteio com policiais militares em Juazeiro, região norte da Bahia. O grupo estava na mira da polícia desde a madrugada do último sábado (29), quando explodiram o cofre central de uma agência do Banco do Brasil em Sobradinho, a 550 quilômetros de Salvador, fizeram um refém e balearam um homem de 43 anos durante a fuga.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o confronto ocorreu no final da manhã desta terça depois que uma denúncia anônima indicou o esconderijo do grupo em uma chácara no Jardim Flórida, ainda na zona urbana da cidade. Era de lá que os criminosos planejaram o ataque de sábado. Eles pretendiam fazer o mesmo a uma agência bancária em Sento Sé, município a 700 km de Salvador.
O tenente-coronel Jaime Malvar Filho afirma que os policiais fizeram uma campana nos arredores do imóvel e conseguiram prender dois dos integrantes do grupo em um veículo Gol.
"Fizemos a revista e encontramos apenas algumas máscaras escondidas no carro, mas eles confessaram que havia armas na chácara". As equipes, então, invadiram o terreno ao lado da dupla. "Mas foram surpreendidas com tiros pelo restante do grupo", contou Malvar Filho.
No confronto, cinco membros da quadrilha acabaram mortos: Cleyton Alves Tenório, Weslley Aguiar de Oliveira, João Augusto Leal do Vale, Júlio Carlos Pereira Rocha e um homem ainda não identificado. De acordo com a SSP-BA, "todos foram socorridos, mas não resistiram aos ferimentos". Outro suspeito, Robério Alves de Oliveira, foi preso. A polícia acredita que parte do bando conseguiu fugir.
No imóvel foram apreendidas várias unidades de emulsão para explosivos com espoletas acopladas, três fuzis, uma pistola 9 milímetros, dois revólveres e munições compatíveis com estes armamentos. Foram ainda encontradas diversas placas de carro, quatro coletes balísticos e 200 "miguelitos", instrumentos pontiagudos utilizados para furar pneus e provocar atraso na chegada do reforço policial.
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