Artigo, Luis Milman - Cresce a ameaça do Irã
As lideranças israelenses atuais estão convencidas de que o Irã é a maior ameaça à existência de Israel, devido a motivos bem definidos: o país dos aiatolás já detém parte considerável do poder na Síria e no Líbano, países em que dá suporte, respectivamente, a Assad e ao Hezbollah; o Irã está envolvido em um confronto com a sunita Arábia Saudita no Iêmen, pelo controle total do país; o Iraque, país de maioria xiita, não tem a menor condição de enfrentar uma ameaça iraniana; os aiatolás fizeram o acordo com Barak Hussein Obama, que, em troca de um compromisso, por parte dos iranianos, de não fabricarem armas nucleares, possibilitou a eles a liberação de cerca de 500 bilhões de dólares em fundos retidos em bancos americanos e cerca de mais 500 bilhões retidos em bancos europeus.
Por causa deste quadro, é muito plausível que, em pouco tempo, em alguns anos apenas, os iranianos sintam-se fortes o suficiente para confrontar Israel diretamente.
A única forma de enfrentar a força assustadoramente crescente do Irã é retomar a política, por parte dos EUA e da Europa, do congelamento de fundos, porque os iranianos sequer necessitam fabricar armas atômicas para que possam contar com elas.
Se e quando quiserem, eles contam com o apoio do Paquistão, por exemplo, para armar seus mísseis de longo alcance, com ogivas nucleares.
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