Foto: Ilustrativa
Experimento feito em uma conferência hacker realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos, deixou em alerta os países que usam urnas eletrônicas em suas eleições. Isso porque hackers que participaram da 'Defcon' conseguiram invadir todos os modelos de urna em menos de duas horas. Foram testadas 30 máquinas, entre elas das empresas Winvote, Diebold (que fabrica as urnas brasileiras), Sequoia e Accuvote. De acordo com o colunista da Folha, Ronaldo Lemos, algumas urnas foram hackeadas sem ter sequer a necessidade de contato físico, usando apenas conexão wi-fi insegura. Outras foram reconfiguradas por meio de portas USB. Também houve casos de aparelho com sistema operacional desatualizado, cheio de buracos, facilmente invadidos. A manipulação da urna digital pode não deixar nenhum tipo de rastro e uma máquina adulterada por funcionar de forma aparentemente normal, inclusive, confirmando na tela os candidatos selecionados pelo eleitor. No pano de fundo, o voto vai para outro candidato, sem nenhum registro de alteração. A decisão de investigar os aparelhos decorre de um contexto em que ciberataques internacionais se tornam cada vez mais comuns nos processos eleitorais das democracias do Ocidente. BN
Nenhum comentário:
Postar um comentário